“Um
sonho que um dia pode virar realidade. Será se para os chorrochoense não esta mais
do que na hora, de valorizar mais nossa
historia, nossos costumes, nossos bem materiais que fazem parte da historia de
Chorrochó, em? Será se não esta na hora de deixar um pouco de lado a
modernidade, desigualdades, política. Vamos valorizar nossas origens para que não cai no
esquecimento, e para que, no futuro não
venhamos perde nossa identidade.
E viajando por
este sertão nordestino, conhecer pessoas que tem conhecimento de cidades que
valorizam de verdade, suas origens. O exemplo vou citar logo abaixo, um museu
que conta a historia de um pequeno povoado no interior de Pernambuco na cidade
de Afrânio no povoado de Caboclo. Vamos copiar!”
O
Museu Pai Chico é um oásis de cultura e história no meio do sertão do Caboclo,
município de Afrânio-PE. Ele inaugura
uma nova etapa no processo de revitalização
deste Sítio Histórico, refaz através de seu acervo os modos e costumes da época
de sua gente mais antiga, valorizando o solo pernambucano onde pisam os
remanescentes de toda esta História. Pai Chico é o seu principal personagem, um
homem que marcou a sua geração e constituiu neste rincão os primeiros passos
para a formação de uma grande família, iniciando os primeiros momentos de
civilização deste lugar.
Com
o objetivo de dar sustentabilidade ao Povoado de Caboclo e adjacências, além da
ampla divulgação do sítio histórico de mais de 200 anos, o Museu Pai Chico se
propõe, além dos registros da
história do lugar, revelar os costumes e a sobrevivência de seu povo.
A preservação da memória, complementada pelo sítio histórico e arqueológico, possibilitará a pesquisa e o resgate das tradições populares e da
cultura sertaneja.
Com
um acervo aproximadamente de 1400 peças, as quais revelam os costumes e
sobrevivências além de achados arqueológicos das lagoas existentes o museu
mostra por completo a sua identidade
sertaneja.
A
preservação da memória,
complementando com tombamento ambiental do Sítio Histórico e
Arqueológico, possibilita a pesquisa e divulgação do lugar.
O
Museu agrega outras finalidades como:
Reunir
e mostrar de forma didática e auto-guiadas, as referências da história,
partindo de uma pequena comunidade sertaneja, preservada no tempo com suas
características ambientais originais;
Atração
cultural e turística;
Possibilidade
de geração de empregos e rendas;
Preservação
dos costumes, flora e fauna sertaneja;
Criação
de ambientes típicos sertanejos.
Visando
um público alvo de visitantes do nordeste, romarias, turistas e estudantes dos municípios circunvizinhos estimando um
público de 300 pessoas mensais e aproximadamente 5000 durante os festejos tradicionais.
O PROJETO ARQUITETÔNICO
Tendo como inspiração os antigos tropeiros,
foi usada a forma de uma ferradura estilizada, possibilitando um pátio central
descoberto, circulando de varandas.
Os
volumes de pedras, marcam a entrada, simbolizando as muralhas de pedras dos
antigos moradores indígenas ‘‘OS CABOCLOS BRABOS’’.
Toda parte
circular foi executada em tijolos aparentes, produzidos nas olarias
rústicas da comunidade, lembrando a antiga casa da Pai Chico.
Os
materiais usados bem como toda a mão de obra foi local.
No
paisagismo foram usadas espécies da
flora e elementos característicos como engenhos de cana, aviamentos de
casa de farinha e carro de boi.
Um
ambiente interno destacado funciona a loja do Museu, destinado a venda de
artesanato e réplicas para a autosustentabilidade da comunidade. Outro é a sala especial do
patrono do Museu Pai Chico, com a história do lugar, ilustrada dos objetos das
famílias descendentes dos primeiros moradores.
Pai Chico - JOSÉ FRANCISCO DE ALBUQUERQUE
CAVALCANTI, nascido no Caboclo em 1840. Professor público, Capitão da Guarda
Nacional no Império, político influente, 5° Prefeito de Petrolina-PE
(1904-1907) e patriarca de grande família do sertão do São Francisco.
Homem
de muita fé e dedicação, benfeitor de muitas ações nas comunidades de Caboclo,
Petrolina e Afrânio, onde teve a iniciativa de erguer a primeira Igreja do
Padroeiro São João Batista, além de ajudar na instalação da Diocese de
Petrolina, tornando-se amigo pessoal de Dom Malan, 1° bispo de Petrolina.
Também sob sua liderança, ampliou-se para os moldes atuais a Igreja do Senhor
do Bonfim do Caboclo.
Pai
de 08 filhos, chefe de família sempre dedicado, transmitiu-lhes o legado do
servir à comunidade. Dos seus descendentes, 11 alcançaram o cargo de Prefeito,
em municípios da região.
Endereço:
PE 635 - Km 9 Povoado de Caboclo - Estrada
Afrânio/Dormentes-PE
Horário
de funcionamento: de 3ª a Domingo, das 09 às 12 h e das 14 às 17 h
Horários
especiais para grupos e caravanas, contatar pelo telefone (87) 9998-3431.
Fonte:
Caboclo.org.br