O Papa Francisco
comparou a corrupção às drogas, em reflexão feita neste domingo (18) durante o
Angelus, afirmando que quem a pratica pensa que pode parar a qualquer momento,
mas na verdade não pode. "A corrupção vicia e gera pobreza, exploração e
sofrimento. Quando, ao contrário, procuramos seguir a lógica evangélica da
integridade, da pureza nas intenções e nos comportamentos, da fraternidade, nos
transformamos em artesãos de justiça e abrimos horizontes de esperança para a
humanidade", disse o papa na Praça São Pedro, no Vaticano. O pontífice
ressaltou, segundo a Agência Brasil, que o percurso da vida comporta uma
escolha entre duas estradas opostas, a da honestidade e o da desonestidade.
"Não se pode oscilar entre uma e outra, porque se movem sobre lógicas
diferentes e contrastantes. É importante decidir qual direção tomar e, a
seguir, escolhida aquela justa, caminhar com impulso e determinação, confiando
na graça do Senhor e no apoio de seu Espírito". Segundo o papa, a
mundanidade é manifestada com comportamentos de corrupção, de engano, de
opressão, e constitui a estrada mais errante, a estrada do pecado, mesmo se é
aquela mais cômoda de ser percorrida.
“O político, por mais
ladrão que seja, todo ano tem que enfrentar o povo, sair na rua e pedir voto. O
funcionário público não. Ele faz concurso e fica lá, com o cargo garantido,
tranquilo”, disse Lula.
Embora o objetivo fosse
atacar os juízes federais e policiais envolvidos na força-tarefa da Lava-Jato,
a declaração imediatamente revoltou os internautas.
BN
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