A Secretaria da
Agricultura do Estado (Seagri) vem a público posicionar-se favoravelmente à
prática esportiva da vaquejada, atividade secular inerente as tradições
culturais da pecuária do Brasil, e de alto valor econômico para o Estado. A equideocultura é a segunda atividade
econômica da pecuária nacional, e a Bahia possui o 1º plantel de equídeos
nacional (Equinos, Muares e Asininos), o que contribui significativamente para
a economia regional do setor agropecuário, responsável pela geração de milhares
de postos de trabalho.
Segundo estimativas da
Associação Baiana de Vaquejada, atualmente são realizados mais de quatro mil
eventos em nosso estado, movimentando R$ 800 milhões por ano, e gerando cerca
de 720 mil empregos, sendo 120 mil diretos e 600 mil indiretos. Como modalidade
esportiva, a vaquejada se disseminou para outras regiões do território
nacional, e hoje é uma atividade de grande importância na equideocultura do
nordeste e do Brasil, tendo em vista a sua contribuição para o incremento e
desenvolvimento de cavalos atletas, da medicina veterinária esportiva, da
clínica, da reprodução, do diagnóstico de imagem e da doma racional.
Regulamentada e
fiscalizada por entidades públicas e instituições de classe, evoluiu ao longo
dos anos e vêm se adequando as novas regulamentações de bem-estar animal, desde
o transporte dos bovinos e equinos, até a sua utilização nos treinamentos e
eventos, com o acompanhamento por
profissionais capacitados, que trabalham no desenvolvimento do esporte em todo
Brasil, promovendo a sanidade, o diagnóstico clínico e reprodutivo, bem como a
implementação de medidas que garantam o
bem estar dos animais.
Na Bahia, a vaquejada é
regulamentada pela lei 13.454/15, como prática desportiva e cultural, que
institui normas de proteção, sanidade e combate aos maus tratos, e regras para
o transporte dos animais, além de outros aspectos, a exemplo da obrigatoriedade
do uso de acessórios e equipamentos de segurança por parte dos competidores; assistência
médica veterinária para os bovinos e equinos; instalações adequadas para
recepção e descanso dos animais, com disponibilidade de água e comida de
qualidade, e pistas adequadas à prática do esporte, com o objetivo de para evitar possíveis lesões, como em
qualquer outro evento esportivo.
Ascom/Geraldo Jose
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