Cento e vinte jovens agricultores familiares terão a oportunidade de conhecer diferentes realidades rurais até o final deste ano, por meio da 3ª edição do Intercâmbio da Juventude Rural Brasileira. A iniciativa organizada pela Rede Jovem Rural, com o apoio de onze organizações não-governamentais que investem em projetos de educação do campo, teve início no dia 28 de junho, em Pernambuco, e segue até dezembro em outros 12 estados.
Durante seis meses, os participantes terão uma vivência de dez dias em outro meio rural, onde trocarão experiências, aprenderão novas técnicas agrícolas, conhecerão tecnologias alternativas, farão visitas a propriedades de agricultores familiares da região, entre outras atividades. No retorno para seus estados de origem, poderão adaptar os novos conhecimentos à sua realidade.
Exemplo foi a atividade realizada nesta segunda-feira (5), na Zona da Mata pernambucana. Os participantes puderam conhecer as ações realizadas pelo Serviço de Tecnologia Alternativa (Serta), uma organização fundada em 1989. A proposta dos criadores da entidade, formada por agricultores, técnicos e educadores, era resgatar a valorização da agricultura familiar e a conservação do meio ambiente, a partir de alternativas sustentáveis para a fixação do homem no campo.
“O intercâmbio tem como objetivo favorecer a integração de jovens rurais, participantes de iniciativas de desenvolvimento rural sustentável, permitindo ações protagonistas juvenis de transformação nos territórios rurais”, destaca Luiz André Soares, gerente do Instituto Souza Cruz e coordenador da Rede Jovem Rural. Ainda em Pernambuco, os participantes visitaram a comunidade de Santo Agostinho, no município de Feira Nova e conheceram o núcleo de produção e comercialização de agricultura orgânica.
Além de Pernambuco, as atividades também serão realizadas no Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, Amazonas, Acre, Espírito Santo, Bahia e Paraíba. As duas primeiras edições do projeto foram realizadas em 2006 e 2008.
Cynthia Ribeiro
FONTE: revista responsabilidade social
Nenhum comentário:
Postar um comentário