O secretário estadual de Agricultura, Eduardo Salles
(PP), vai deixar o comando da pasta na data limite definida pelo governador
Jaques Wagner (PT), o dia 15 de janeiro. No entanto, o Partido Progressista
continuará no comando do órgão, já que a indicação feita a Wagner foi aceita. O
cargo de secretário ficará com o atual chefe de gabinete, o ex-deputado federal
Jairo Carneiro, que também é do PP. O superintendente de Atração de
Investimento da Seagri, Jairo Vaz, passará a ser o chefe de gabinete. “Foi o que
o partido indicou para o governador, a substituição dessa forma, e ele [Wagner]
aceitou”, afirmou Salles em entrevista ao Bahia Notícias.
Ele sai da pasta de
Agricultura para tentar chegar a Assembleia Legislativa da Bahia, disputa que
travou e perdeu em 2006. O pepista aposta na chance de ser o representante do
“homem do campo”. “Estou saindo para maratona de candidato a deputado estadual.
Na Assembleia temos 63 deputados e vemos que cada segmento tem o seu
representante oficial: petroleiros, rodoviários, eletricitários, bancários,
dois que representam a policia... Enfim, uma série de atividade e a nossa
bandeira é que tenha um que defenda o homem do campo, o setor agropecuário,
desde a agricultura familiar até a empresarial, com um conhecimento básico disso”,
declarou o também engenheiro agrônomo. Eduardo Salles voltará para a iniciativa
privada, enquanto trabalha “efetivamente com o momento político”, enquanto
também vai tratar das alianças necessárias para ser eleito. “Eu vou começar a
campanha agora. Já fui candidato a deputado estadual em 2006 e tive 17 mil
votos, mas não tinha [o apoio de] prefeitos, vereador ou recursos.
Os mais
experientes achavam que eu não teria cinco mil. Com dois mil a mais, Sérgio
Passos foi eleito deputado pelo PSDB. Isso prova que segmento agropecuário
queria um representante. [...] Rodei os 302 municípios da Bahia nesses três
anos e meio. Nos momentos mais difíceis da agropecuária eu não estava acomodado
no ar condicionado na secretaria”, avaliou Salles, que preferiu não numerar o
que já conquistou de apoio no interior baiano. Para o titular da Seagri, a
continuação do PP na Agricultura sinaliza que os pepistas ficarão sim na base
do governo, mas ele também adota o discurso de que a legenda “merece” indicar o
candidato a vice-governador.
Fonte: Bahia Noticias
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