A
comunidade distrito de Ibó no município de Abaré tem enfrentado dias de
transtornos no que diz respeito ao fornecimento de água. A praticamente 1 (um )
ano o serviço que era de responsabilidade da prefeitura passou a ser exercido
pela Empresa Baiana de Água e Saneamento S. A. – EMBASA que, inclusive passou a
cobrar o que até então não era feito. A promessa de qualificação no serviço com
tratamento adequado e garantia da frequência da água nas residências animou os
iboenses, porém, imediatamente após a assunção da EMBASA tudo se tornou um
pesadelo e o que parecia a redenção das águas passou a ser um cotidiano caótico
onde a reclamação virou rotina nas esquinas, afinal não há se quer um
escritório da empresa onde os consumidores possam se dirigir e realizar suas
reclamações obtendo respostas concretas sobre as dúvidas que surgem.
O
fato é que a empresa estruturou o quadro pessoal no sentido de promover a
imediata instalação de medidores e cadastrar os domicílios efetuando cobranças
abusivas e promovendo desordem social.
Para
piorar a situação o fornecimento da água não tem regularidade e muito menos um
controle de horário. Apesar de residirem a poucos metros da margem do Rio São
Francisco a população não sabe quando pode contar com a agua para o consumo e
utilização nas atividades higiênicas do lar. Ultimamente o quadro agravou-se de
tal forma que já são mais de 6 (seis) dias sem chegar água nas torneiras das
famílias e as explicações não chegam ás residências deixando as pessoas
apreensivas e transtornadas.
A
EMBASA, por sua vez não se pronuncia através de nenhum meio de comunicação que
possa levar de forma massiva a informação do que verdadeiramente está ocorrendo
sendo este um direito do consumidor. Todos aguardam uma previsão que seja para
a normalização do serviço, porém não se ouve uma mensagem em rádio ou carro de
som que possa dirimir dúvidas que a quase uma semana pairam sobre as cabeças
das pessoas, que, diga-se de passagem, não podem se quer ser devidamente
higienizadas pela falta do bem precioso que é a água.
O
caso está se tornando um problema de saúde pública, pois sem outra opção, os
moradores estão se dirigindo ao leito do rio e colhendo a água bruta para
consumo sem o tratamento adequado possibilitando a transmissão de doenças
através do contato com bactérias ali existentes.
Contudo,
a população clama nas esquinas e aguarda ansiosa, providências que possam sanar
ao menos este que um dos MUITOS problemas básicos do dia a dia do povo de ibó.
Por
Espedito Novaes
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