O ex-presidente Fernando Collor de Mello está mergulhado em dificuldades
que poderão levá-lo à prisão, mas, em se tratando de quem é, tudo é possível. O
procurador-geral da República, Rodrigo Janot, denunciou que o senador “tinha um
bando de asseclas agindo na BR Distribuidora”. Janot produziu uma peça de 199
páginas sobre o esquema dos “asseclas de Collor” e encaminhou a Supremo
Tribunal Federal (STF) não somente contra o senador, mas, ainda, contra o
deputado Vander Loubet (PT-MS), a quem ele acusa de corrupção passiva e lavagem
de dinheiro. A BR Distribuidora, posta à venda pela Petrobras era, portanto, um
antro de ladrões. O procurador diz que a Distribuidora da Petrobras estava
dividida entre o “grupo de Loubet, e os asseclas de Collor, este integrante do
PTB , mas os dois grupos agiam de forma conexa”. O elo era uma certo Pedro
Paulo Bergamaschi Leoni Ramos e o doleiro Aberto Youssef. O operador era Pedro
Paulo que atuava sobre o comando de Collor. Nesta denúncia, Lula entra na dança
na medida em que Janot afirma que o ex-presidente concedeu ao senador alagoano
a “ascendência” sobre a BR Distribuidora em troca de apoio político. É bem
provável que Fernando Collor de Mello não vai perder somente a sua senatoria,
mas terá um lugar só seu se for condenado à prisão.
BN
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