A Polícia Federal (PF)
deflagrou a 23ª fase da Operação Lava Jato nesta segunda-feira (22). A ação é
realizada em São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador.
Um dos alvos desta
etapa é o publicitário João Santana, que foi marqueteiro das campanhas da
presidente Dilma Rousseff e da campanha da reeeleição do ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva, em 2006. Ele estaria no exterior.
Com a colaboração da
promotoria suíça, a força-tarefa da Operação Lava Jato investiga repasses
atribuídos a subsidiárias da Odebrecht em contas no exterior controladas pelo
marqueteiro João Santana; o publicitário comandou todas as campanhas
presidenciais do partido desde a reeleição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da
Silva, em 2006; o advogado de Santana, Fábio Tofic, disse que desconhece
qualquer apuração que envolva seu nome e que questionou formalmente o juiz
Sergio Moro, que conduz a investigação em Curitiba, sobre a existência de um
inquérito contra seu cliente: "Indagado há mais de 20 dias, o juiz não
respondeu. Tudo leva a crer que essa investigação não existe ou temos que
admitir que há abuso de autoridade, já que ele não foi informado", disse
Nova fase ocorre menos
deu mês depois da operação Triplo X, realizada em 27 de janeiro em São Paulo e
Santa Catarina, que investigava a abertura de offshores e a compra de
apartamentos no Condomínio Solaris, no Guarujá (SP), construído pela OAS, que,
segundo investigações, teriam sido usados para repasse de propina do esquema de
corrupção da Petrobras.
O despacho do juiz
Sérgio Moro diz que uma cunhada de o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto,
Marice Correa de Lima, pagou R$ 200 mil por um apartamento em construção no
Solaris, até 2012. No ano seguinte, desistiu do negócio e recebeu como
devolução da OAS R$ 430 mil.
Portal 247
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