sexta-feira, janeiro 20, 2017

MUITO ESTRANHO.

Em homenagem ao ministro morto

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Estranhas, muito estranhas, as circunstâncias da queda do King Air 90, um avião moderno que estava apenas a dois quilômetros do campo de pouso de Paraty. As dúvidas permanecerão até que se tenham informações concretas a partir das investigações que serão feitas – e já iniciadas – pela Polícia Federal de sorte que não haja nenhuma suposição ou dúvida sobre o acontecido. O país atravessa uma fase também estranha que está a dificultar as ações do presidente Michel Temer, se assim podem ser consideradas. A morte do ministro Teori Zavascki terá que ser explicada porque se não acontecer ficará sempre uma dúvida no ar que já se espraia em todos os cantos, inclusive no exterior. No início de fevereiro o ministro ficaria à frente das investigações da Lava-Jato, por ser seu relator, em relação aos desvios que aconteceram na Petrobras e nas empreiteiras, entre as quais a Odebrecht, cujos executivos, 77 ao todo, fariam suas delações que iriam a público para conhecimento da nação. Era tudo o que se esperava de Zavascki até chegar à informação na tarde de ontem que balançou o país de ponta a ponta com a queda do avião que o levava a Paraty, gerando as dúvidas que este comentário no momento endossa. O presidente Michel Temer fará a indicação do novo ministro que substituirá Zavascki, mas deve aguardar para que o Supremo Tribunal Federal possa reunir seus ministros e indicar por sorteio, ou não, quem ocupará o lugar do ministro morto, uma figura grandiosa na qual os brasileiros depositavam total confiança. Poderá demorar, mas que seja por pouco tempo, porque é preciso que já neste fevereiro o STF dê sequência às suas ações e os seus trabalhos, em memória ao seu ministro, responsável sobre todas as investigações da Lava Jato. O candidato a ser o novo ministro que o presidente Michel Temer indicará poderá esperar inclusive o próprio presidente. Se o fizer não ficará bem para ele. A decisão deve ficar com o Supremo, escolhendo um nome dentre os seus ministros a partir de uma decisão da sua presidente, ministra Carmem Lúcia.      

BN 

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