A maioria dos ministros
do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu que as delações da Odebrecht e os
depoimentos dos marqueteiros João Santana e Mônica Moura não poderão ser
considerados como prova para o julgamento do processo que pede a cassação da
chapa Dilma Rousseff-Michel Temer. Foram quatro votos contrários à inclusão e
três a favor. Este placar já era esperado porque, durante a parte do julgamento
que ocorreu na manhã desta quinta-feira (8), os ministros tinham indicado que
se posicionaram contra o apensamento. Votaram contra a inclusão os ministros
Tarcísio Vieira Neto, Napoleão Nunes, Admar Gonzaga e o presidente do TSE,
Gilmar Mendes. Já os ministros Luiz Fux, Rosa Weber e Herman Benjamin, relator
do processo, foram contra o acréscimo das provas nos autos. Embora essa decisão
ainda não absolva a chapa vencedora, ela exclui dos autos as evidências
relevantes de que houve caixa dois no pleito de 2014, o que enfraquece as
acusações contra Temer e Dilma e pode culminar na absolvição da chapa.
BN
Nenhum comentário:
Postar um comentário