A Anatel divulgou ontem (2) os dados referentes ao mês de maio dos acessos móveis no Brasil. Os indicadores mostram recuperação de acessos de Vivo, Claro, Oi e Nextel. Mas queda na quantidade de usuários de Algar, Copel e TIM.
A TIM foi responsável por quase todos os deligamentos no mês de maio. A
operadora ficou com saldo de desligamentos de 438 mil chips móveis. Já suas
concorrentes trilharam caminho diverso. A Vivo atraiu 27,3 mil novos
assinantes. A Claro ativou 64,5 mil novos números. E a Oi, 38,3 mil.
Com os desligamentos, a TIM vai se consolidando no terceiro lugar entre
as operadoras móveis, atrás da Claro, um cenário diferente do visto em maio de
2017, quando era a segunda colocada.
A Vivo segue isolada, com 31,9% de share. Enquanto TIM perdeu 0,2 p.p.,
passando a 24,25% de participação. A Claro cresceu 0,05 p.p., passando a deter
25,08% do mercado. A Oi cresceu 0,04 p.p., atingindo 16,51% de fatia entre as
móveis.
O movimento já era esperado. A Claro avisou no final de 2017 que
passaria a disputar assinantes, inclusive através do preço, lançando mão das
ofertas quad play. Enquanto a TIM estabeleceu como foco o aumento do tíquete
médio dos usuários, brigando pelo que
chama de “revenue share”, ou seja, a fatia do consumidor que mais gera receitas
para as operadoras brasileiras. Essa fatia se concentra no pós-pago.
Os números de hoje mostram que o mercado de pré-pagos segue encolhendo.
Foram 1,14 milhão de chips pré-pagos desligados pelas companhias. Em
compensação, as empresas continuam estimulando a migração para os pós-pagos,
principalmente do tipo controle. Com esse estímulo, ativaram 893,6 mil chips
pós. Ao final de maio, havia no Brasil 143 milhões de acessos pré-pagos e 92,4
milhões de acessos pós-pagos.
A TIM fez a maior limpeza de usuários pré-pagos. Desativou 650 mil chips
do tipo. A Claro desligou menos: 80 mil chips pré. A Vivo desativou 341 mil
chips pré, e a Oi, 84,5 mil.
4G cresce rápido
Apenas em maio as redes LTE passaram a ser usadas por mais 3 milhões de
pessoas. Com isso, já são 115,6 milhões os acessos 4G no Brasil. A tecnologia
começou a ser implantada aqui em 2014. Em maio de 2017, eram 77 milhões de
acessos.
O crescimento vem na esteira da retração das outras tecnologias móveis,
especialmente o 3G. Este perdeu 2,7 milhões de acessos. Já o 2G (GSM) encolheu
990 mil acessos.
Com isso, o LTE já representa 49% do total de acessos móveis do Brasil.
Enquanto o 3G significa 30% e o 2G ainda é usado em 12% dos casos.
Telesintese
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