Tenho
observado com apreensão manifestações quanto às eleições municipais, vários
nomes aparecem, entretanto, não vejo apresentações de projetos ou até ideias
concretas com o objetivo de reparar os problemas históricos e crônicos. Mas
parecem vaidades pessoais e familiares, sem nenhum interesse sério na politeía.
Segundo Aristóteles a tarefa da política é investigar qual a melhor forma de
governo e instituições capazes de garantir a felicidade coletiva.
Em
Chorrochó existem falhas profundas que são responsáveis pelo agravamento da
situação já difícil da comunidade, as politeís usadas para estabelecer
melhorias concretas e sustentáveis se mostram insuficientes e, em alguns casos
criaram mais problemas.
Os
Pseudos políticos, em geral, olham apenas a curto prazo. Acostumam-se, a
trabalhar preocupados com as próximas eleições. Pouco agem no sentido de
consertar os fundamentos vitais de forma real, preferem jogar a “poeira debaixo
do tapete” e nada fazem para colher os frutos a longo prazo. Falta o
aprimoramento das estruturas básicas como: educação, saneamento, segurança,
habitação e, sobretudo, a valorização do ser humano. A tendência é escolherem o
caminho mais fácil, gastando um pouco mais e deixando o tempo sanar os
desequilíbrios. Nem sempre essa estratégia simplista funciona. É preciso
sabedoria e reflexão profunda na hora de escolher os nossos gestores. As
consequências de uma escolha errada e duradoura.
Jailson Pacheco
Professor Licenciado em
Geografia, Pós-graduando em Ensino da Metodologia de Ensino Superior.
Um comentário:
Mesmo suspeito por ser irmão concordo por completo com Jailson. Razão assiste a ele quando afirmar que não há projetos politicos, mas apenas vaidades e interesses familiares.
James
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