Em
repúdio ao aumento ‘abusivo’ do preço do combustível, várias mobilizações estão
se formando no país. A proposta desses movimentos é que os motoristas protestem
e no dia 04 de março não abasteçam seus veículos, causando prejuízos aos postos
de gasolina e a Petrobrás.
Nas
redes sociais movimentos contra a corrupção circulam “Na Mesma Moeda”, propondo
a integração de ‘não abasteça’. Em Petrolina, o preço nas bombas de
combustíveis também não está agradando os usuários.
Motoristas
de São Luís aderiram ao Movimento "Na Mesma Moeda" escolheram um
posto de combustível para abastecer o carro somente com R$ 0,50 e exigiram a
nota fiscal. No Estado maranhense o reajuste no preço do litro da gasolina em
janeiro subiu de R$ 2,45 para R$ 2,86, em média. Em Petrolina, o preço subiu
para R$ 3,19. E tem posto de combustível negociando o litro por R$ 3,29.
O
reajuste de 6,6%, anunciado em janeiro pelo Governo Federal, vale para a
gasolina vendida nas refinarias. A estimativa do Centro Brasileiro de
Infraestrutura é que, para o consumidor, o reajuste fique em torno de 4% para a
gasolina, por causa da adição de 20% de álcool, que não mudou de preço.
As
queixas dos donos de postos em Petrolina são sempre as mesmas. A principal é de
que o valor do frete encarece o produto interferindo consideravelmente no valor
final do combustível.
Pelos
números da Agência Nacional de Petróleo, o litro da gasolina é vendido a R$
2,33 pela distribuidora, mas para o cliente chega a R$ 2,86. A margem de lucro
dos postos de combustíveis é de R$ 0,53 por litro.
Mas
na cidade pernambucana, em média, o valor ultrapassa o aumento de 36% em
relação a outros municípios brasileiros. Em Paulistana, cidade do Estado
vizinho Piauí, por exemplo, o preço da gasolina subiu para R$ 2,98. Na capital
Teresina, o litro é vendido pela distribuidora a R$ 2,28 e revendido pelo posto
a R$ 2,59. Margem de lucro de 30 centavos.
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