

A
cerimônia de assinatura da concessão do sistema metroviário de Salvador e Lauro
de Freitas deixou clara a diferença de tratamento recebida pelos pré-candidatos
do PT ao governo estadual. Preferido de Lula e Dirceu para disputar a sucessão
de Jaques Wagner pelo Partido dos Trabalhadores, o secretário estadual de
Planejamento, José Sérgio Gabrielli, não teve assento reservado junto à
presidente Dilma Rousseff, apesar de o Procedimento de Manifestação de
Interesse (PMI) do metrô – quando se iniciava a discussão do modal – ter sido
tocado pela sua pasta, na época comandada por Zezéu Ribeiro. O ex-presidente da
Petrobras ficou na plateia, entre prefeitos, vereadores, deputados e outros
políticos e gestores. Já o secretário da Casa Civil, Rui Costa, teve posição de
destaque no palco. Apontado como o favorito de Wagner para substituí-lo no
posto máximo do Executivo estadual, o petista colheu os louros do metrô e foi o
único secretário a ficar entre os “convidados especiais” do evento, entre
deputados federais, senadores e ministros, além do próprio governador e da
presidente. Com o contrato da parceria público-privada assinado, a estratégia
de associar o chefe da Casa Civil ao metrô deve permanecer, caso sua
candidatura seja efetivada. Por meio de nota, o senador Walter Pinheiro, outro
pré-candidato petista, explicou que uma mudança na programação da visita
presidencial a Salvador e Vitória da Conquista e votações importantes no Senado
impediram sua participação. A senadora Lídice da Mata (PSB), por sua vez,
esteve no Gran Hotel Stella Maris. Já o ex-prefeito de Camaçari Luiz Caetano
também participou da cerimônia de forma discreta e nem ficou até o final.
Considerado azarão na disputa interna do PT, o antigo gestor foi a um evento de
professores em Lauro de Freitas, agendado anteriormente.
Fonte:BN/Chorrochoemfoco
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