Como dar credibilidade
para um Governo que se diz democrático, mas que não cumpre acordos?
Depois de longa batalha
com o Governo do Estado, as Associações de Policiais Militares da Bahia
conquistaram vários benefícios para a Classe policial. Conquistas essas que
foram alardeadas através da imprensa para toda sociedade.
Ocorre, entretanto, que
mesmo após quase 05 (cinco) meses do acordo firmado entre os membros do Governo
e os dirigentes das entidades de Classe, garantias como a rediscussão do Novo
Estatuto, Código de Ética, Revisão/Anistia dos Processos Administrativos de
2012, foram simplesmente ignoradas e desrespeitadas. Falar nisso, por onde será
que anda a RTI dos Oficiais? E os direitos dos Inativos, viúvas e pensionistas?
O que dizer então da
ausência de boa vontade do Governador para Regulamentar o artigo 92 da Lei
7.990 de 2001? A regulamentação desse artigo "não inventa a roda",
mas contempla, tão somente, direitos basilares e fundamentais de qualquer
trabalhador, a exemplo do ADICIONAL NOTURNO, AUXÍLIO TRANSPORTE, INSALUBRIDADE
ou PERICULOSIDADE, mas que estão sendo aviltados por ausência de uma mísera
regulamentação.
Enquanto isso, os
policiais padecem. Como explicar a atitude do Governo do Estado em DESCUMPRIR
um acordo firmado com os policiais militares? Afinal, o que esperar de um
Governo que tem seu nascedouro no "movimento sindical" e com amplo
histórico de greves e de negociações, mas que nega seu passado e suas raízes?
Se diz democrático e legalista, mas na prática age com truculência.
O descumprimento de um
acordo firmado entre trabalhadores e Governo, demonstra a forma antidemocrática
e ditatorial como o PT trata os servidores públicos na Bahia. O autoritarismo
estatal praticado pelo PT, ao descumprir um acordo firmado com trabalhadores,
demonstra com clareza solar seu total desrespeito para com as Associações e os
policiais militares da Bahia.
Afinal, o que esperar
de um Governo que tem seu nascedouro no "movimento sindical" e com
amplo histórico de greves e de negociações, mas que nega seu passado e suas
raízes? Se diz democrático e legalista, mas na prática age com truculência.
Fonte: ASPRA Bahia
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