A presidente Dilma Rousseff negou, em
entrevista à Folha de S.Paulo, qualquer possibilidade de renúncia do cargo e
classificou a oposição que pede seu afastamento de "um tanto
golpista". "Eu não vou cair. Eu não vou, eu não vou. Isso aí é
moleza, é luta política", disse a presidente.
"Eu não sou culpada(sera?). Se
tivesse culpa no cartório me sentiria muito mal. Eu não tenho nenhuma. Nem do
ponto de vista moral, nem do ponto de vista político", disse a presidente
quando questionada sobre a possibilidade de renúncia.
Minha nota: "Nunca na história desse
país, tantos chefes disseram que não sabiam de nada e não tinham
culpa de nada..."
A presidente disse que não é o PMDB que
quer sua saída do poder e desafiou que seus opositores provem que ela recebeu
"um tostão". "Não tem base para eu cair. E venha tentar, venha
tentar. Se tem uma coisa que eu não tenho medo é disso. Não conte que eu vou
ficar nervosa, com medo. Não me atemorizam", desafiou a presidente. (...
uma mentira repetida muitas vezes, aparenta ser verdade, mas não é! )
Dilma comentou também as críticas feitas
pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva que, em uma reunião fechada, disse
que tanto ele quanto a presidente estavam no "volume morto".
"Ele tem todo o direito de dizer onde ele está e onde acha que eu estou.
Mas não me sinto no volume morto não. Estou lutando incansavelmente para
superar um momento bastante difícil na vida do País", disse a presidente,
antes de completar. "Querido, podem querer, mas não faço crítica ao Lula.
Não preciso. Deixa ele falar". (até ela já o considera gagá...
rsrsrsrs...)
A presidente disse ainda que o governo
prepara novas medidas para ampliar o ajuste fiscal e torná-lo mais rápido, mas
não quis dizer quais são. "Acelerar é tudo que tiver de fazer de ajuste
façamos já. Porque, quanto mais rápido fizermos, mais rápido sairemos
dele", disse. (ou seja, vem mais aperto para o povo... 😩)
Sob a pressão da pior crise política desde
que assumiu a Presidência, Dilma ironizou os boatos sobre uma possível
tentativa de suicídio. "Outro dia postaram que eu tinha tentado suicídio,
que eu estava traumatizadíssima. Não aposta nisso, gente. Foi cem mil vezes
pior ser presa e torturada", comentou. (aparentemente a torcida é
grande...)
Dilma falou ainda sobre o escândalo da
Petrobras, disse que não gosta de delação porque as pessoas dão seus
depoimentos em momento de fragilidade e criticou o juiz Sergio Moro. "Não
gostei daquela parte (da decisão de Moro) que dizia que eles (empreiteiros)
deveriam ser presos porque iriam participar no futuro do programa de
investimento e logística e, portanto, iriam praticar crime continuado. Ora, o
programa não tinha licitação. Não tinha nada", disse. (era dinheiro
liberado então ???)
Peter Costa.
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