PONTOS NEGATIVOS:
Tercio Ramos disse que
a economia da região ta um gargalo, um gargalo da violência.
A BR 116 é um seleiro
de progresso por que nos teríamos a capacidade de ter no mínimo cinco postos de
gasolina cada um gerando em torno de 100 empregos sem falar em outras
empresas que poderiam agregar valor a BR 116 que passa hoje em torno de 3 mil
veículos por dia. Mais em função da violência e dos assaltos continuados
e repentinos muitos empresários e grandes empresários não querem investir na
região devido a violência então na verdade nos teríamos que fazer um
trabalho educacional familiar com o apoio das igrejas das escolas da
prefeitura as associações mostrando a nosso povo que cada assalto praticado é
uma empresa que deixa de vim para o município, então na verdade ele deve saber
que quando ele comete um crime ele ta tornando a região dele mais pobre,
e também temos que mostrar os jovens que o consumo é baseado no trabalho e quem
não ta produzindo tem que diminuir o consumo. Então na verdade nos temos
no Brasil um consumo baseado na ociosidade que gera violência, por outro
lado nos temos a questão da seca que dificulta a produção por não te chuvas constantes,
então precisamos urgentemente da barragem do careta , principalmente agora por
que o rio lá na Barra do Tarrachil cedeu a vazão em torno de 4 km diminuído a
capacidade de produção, na verdade um exemplo: temos que
fazer e cobrar a barragem do careta com mais firmeza e determinação por
que se o rio vir a secar nossa única alternativa de água é a barragem do
careta e além de ser a única alternativa, construída você aumenta a
capacidade de produção da região por que o riacho grande vai ser permanente não
v ai ser mais temporário.
PONTOS POSITIVOS:
Por outro lado o lado
positivo nos temos um povo bom herdeiro e temos muitas terras disponíveis para
a produção, a BR 1116 o Rio São Francisco o processo da CHESF que eu ajudei com
outras pessoas de Barra do Tarrachil. Então esse processo sendo desenrolado nos
teremos um projeto de irrigação na Cacimba do São Gonçalo que geraria em torno
de 2000 empregos, nossa região precisa desses projetos por que nos vivemos de
viver exclusivamente dos aposentados do bolsa família bolsa pesca, prefeitura e
na verdade isso são programas, nos temos que ter renda de acordo com a produção
por que com a produção você gera emprego para os jovens e o aposentado é renda
mais já no final da vida.
EDUCAÇÃO:
Outra coisa é estimular
a educação por que Chorrochó no banco hoje tira dinheiro de aposentado em torno
de 5 mil aposentados 99% tem três consignado então ele perde a capacidade de
renda isso é o papel da escola e do planejamento pedagógico colocar a matéria
que fale de juro para ensinar ao jovem que tomar dinheiro emprestado a
20% ele vai perder a capacidade de investimento e vai se complicar mais
na frente.
Então quando nos
associarmos a educação o conhecimento com a produção estimular pequenas
fabricas tipo fabrica de bola, fabrica de doce de São José, fomentar e
qualificar a associação de pescadores de Barra Tarrachil para produzir rede
trabalhar a questão do peixe, fomentar associação de Chorrochó para
produzir e vender o bode, então temos que qualificar o mercado e
associar a produção da comunidade.
SOBRE A FABRICA DE DOCE
DE SÃO JOSÉ?
Fabrica de doce no são
Jose é uma questão cultural quando eu fui para Uauá para você ter uma ideia a
maioria das pessoas na sabe que a cada doce de cafofca produzido é um pé de
umbuzeiro que morre, então na verdade o doce de umbu lá em Uauá ele foi
desenvolvido para que as pessoa deixasse de fazer o doce de cafofa e passasem a
produzir o doce do fruto de umbu. Então na verdade a fabrica de doce de são
Jose ela teve três empecilhos para funcionar
1 Tava longe da água;
2 Não trabalhou a
conscientização das pessoas;
3 Não qualificou o
administrativo para fazer a compra dos frutos do umbu e a sociedade não achou
isso importante para comprar o doce produzido;
Ou seja, na verdade não
é simplesmente você fazer a micro empresa, uma prefeitura moderna hoje
ela tem que ter a secretaria de empreendedorismo fomentar as pequenas fabricas
dar assistência para que ela ande com as próprias pernas, mais se você
simplesmente fomenta a criação de uma micro empresa e não da assistência
o que vai acontece as pessoas são muito comodistas elas não tem o perfil
comunitário coletivo cooperativista.
A Bahia toda a economia
cooperativada não chega nem a 10% e na verdade você que é de Chorrochó sabe que
a maioria das associações que foram tirar dinheiro no banco do nordeste elas
tinham um dono. Então ela não era das pessoas nos temos essa dificuldade de
trabalhar na coletividade e a fabrica de São Jose que não deu certo é pelo
individualismo do sertanejo, o sertanejo deve ser educado para saber que tem
que trabalhar na coletividade por que se não trabalhar na coletividade as
pequenas fabricas nunca vão ter sucesso, então na verdade a maioria das ideias
que foram produzidas na nossa região elas ficam para trás por causa do
individualismo, veja a questão da produção de cebola em Barra e região você não
tem uma cooperativa para vender a produção para beneficiar ai você diz a cebola
é muito estável ai você vai para Rodelas que é uma das cidades que mais produz
coco no Brasil mais você não tem uma cooperativa para não vender só o coco por
que o coco em si ele tem pouco valor agregado mais você poderia beneficiar o
coco para fazer estofado de carro lenha para a cerâmica para não desmatar por
que o coco seco ele produz, fazer doce de coco para fazer água de coco. Então
na verdade hoje o prefeito tem que fomentar isso.
É inadmissível hoje uma
cidade como Abaré, Macururé, Rodelas e Chorrochó hoje não ter no seu quadro
e não fazer concurso para veterinário e agrônomo.
A SECA:
Nos temos a
questão da seca é muito difícil criar na seca. No Rio Grande do Sul eles lá tem
a questão do frio eles lá eles passam seis meses sem produzir nada, mais esses
seis meses que eles não conseguem produzir, eles armazenam alimentos. Então aqui
quando chega a chuva todo mundo vai fazer requeijão vai para a fazenda, mais
ninguém se preocupa em armazenas o capim, palma, folha fazer o cílio
fazer o feno para enfrentar a seca na verdade nos comemoramos com alegria
as chuvas mais não nos planejamos para a seca, então na verdade nossa pobreza é
mais falta de conhecimento do que necessariamente a natureza.
VOLTANDO A EDUCAÇÃO
Se você pergunta a um
adolescente da região quem descobriu o Brasil? Quem descobriu a America?
Proclamação da Republica? Todos vão saber. Agora quando você pergunta por que
existe seca? Por que existe fome? A maioria não vai saber por que no
curriculum educacional nos não estudamos nossa história, e quem não estuda a
sua historia não estuda os nossos problemas, se não estuda seus problemas não
vai encontrar a sua solução. Nós temos que aplicar na educação no planejamento
educacional a historia regional local associado no dia a dia da historia
educacional do homem.
TURISMO RELIGIOSO
A prefeitura de
Chorrochó e as outras da região ainda não se atentaram a parte cultura
turística e o desenvolvimento regional.
Na verdade Chorrochó,
ela precisa de um intercambio produtivo cultura e religioso a maioria das
pessoas que nasceram em Chorrochó sabe que a igreja foi Antonio Conselheiro que
fez. É uma igreja bonita linda e histórica, mas as pessoas que vão a Canudos
precisa vim a Chorrochó e quantas pessoas já vieram a Chorrochó conhecer a
igreja, pouquíssima por que nos não fazemos disso o cartão postal.
Outra coisa é o Rio São
Francisco e na verdade chorrochoenses nossa dificuldade de
desenvolvimento é falta de conhecimento cooperativismo.
“NOSSO PROGRESSO
DEPENDE DO DESENVOLVIMENTO E DO COMPROMISSO DE CADA CIDADÃO.” Tércio Ramos
Fonte: CHORROCHOONLINE
ENTREVISTA
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