A Polícia
Federal (PF) deflagrou uma operação na manhã desta quinta-feira (10) para
desarticular um grupo especializado em fraudar pagamento de loterias da Caixa.
Segundo o perfil da PF no Twitter, a Operação Desventura cumpre 54 mandados
judiciais na Bahia, Goiás, São Paulo, Sergipe, Paraná e Distrito Federal. São 5
mandados de prisão preventiva, 8 temporárias, 22 conduções coercitivas e 19
buscas. O esquema consistia em validação de bilhetes falsos por gerentes da
Caixa que viabilizavam o prêmio por meio de suas senhas. Gerentes eram
recrutados por correntistas com grande movimentação financeira, entre eles um
ex-jogador da seleção brasileira. De acordo com a corporação, o esquema
desviou milhões de valores de bilhetes premiados, não sacados pelos ganhadores,
que deveriam ser destinados ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Ainda
segundo a corporação, quando os criminosos estavam de posse de informações
privilegiadas, entravam em contato com os gerentes para que eles viabilizassem
o recebimento do prêmio por meio de suas senhas, validando, de forma irregular,
os bilhetes falsos. A PF também identificou fraudes na utilização de recursos
do Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES), ConstruCard, que é o
financiamento da Caixa para a compra de materiais de construção, e liberação
irregular de gravames de veículos. Na manhã desta quinta, agentes da
Polícia Federal estiveram em um prédio do bairro da Pituba, em Salvador. A
operação foi realizada no Edifício Costa Verde, que fica na Avenida Magalhães Neto.
Comerciantes que trabalham próximo ao local confirmaram a chegada e a saída dos
membros da PF, embora não haja confirmação oficial de que se trate da mesma
operação.
O ex-jogador da seleção
brasileira, Edílson "Capetinha", seria um dos investigados na Operação Desventura, que visa desarticular uma organização
criminosa especializada em fraudar o pagamento de loterias da Caixa Econômica
Federal. A PF cumpriu mandado de busca e apreensão na casa de Edilson na manhã
desta quinta-feira (10). O crime se daria por meio da validação fraudulenta de
bilhetes de loteria e os valores desviados podem atingir cifras milionárias. Os
investigadores constataram que o esquema criminoso contava com a ajuda de correntistas do
banco, que eram escolhidos por movimentarem grandes volumes financeiros e
que foram usados para recrutar gerentes da Caixa para serem utilizados na
fraude. Dentre esses correntistas foi identificado, além de Edilson, um
doleiro. O ex-jogador foi preso em março de 2014 por não pagar pensão alimentícia. (Atualizado às 11h30)
Fonte: BN
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