O
projeto tem como diretrizes promover a educação ambiental entre os assentados,
irrigantes e comunidades ribeirinhas, garantindo a regularização da produção de
água, através do equilíbrio ambiental e uso sustentável dos recursos naturais.
O
chefe-geral da Embrapa Tabuleiros Costeiros (Aracaju, SE), Manoel Moacir
Macedo, e o diretor-presidente do Sergipe Parque Tecnológico (SergipeTec),
Marcos Wandir Lobão, firmaram nesta segunda-feira, 31, convênio de cooperação
para promover a recuperação de áreas degradadas das bacias hidrográficas dos
rios Jacaré-Curitiba e Betume, na região do Baixo São Francisco Sergipano.
A
assinatura ocorreu durante a reunião do Conselho de Administração da Fundação
de Apoio à Pesquisa e Inovação Tecnológica de Sergipe (Fapitec-SE). Assinaram
como testemunhas o secretário do Desenvolvimento Econômico, Ciência e
Tecnologia, Francisco Dantas, e demais membros do conselho. O convênio objetiva
a integração de esforços visando o desenvolvimento do Projeto Águas do São
Francisco, patrocinado pela Petrobras por meio do Programa Petrobras
Socioambiental, que tem a Universidade Federal de Sergipe (UFS) e o SergipeTec
como executores.
O
projeto tem como diretrizes promover a educação ambiental entre os assentados,
irrigantes e comunidades ribeirinhas, garantindo a regularização da produção de
água, através do equilíbrio ambiental e uso sustentável dos recursos naturais.
A Embrapa irá disponibilizar uma área de 20 hectares no Campo Experimental do
Betume, localizado às margens rio São Francisco, no município de Neópolis, para
o desenvolvimento dos trabalhos pelos agentes do SergipeTec e demais parceiros
do projeto. No local será feito o plantio de mudas de espécies florestais
nativas, que serão utilizadas na recuperação de nascentes e cursos d'água
dentro das Áreas de Preservação Permanente (APPs) da região.
Além
da educação ambiental e da recuperação de nascentes, o programa prevê a
formação de uma rede de agentes para realizar o monitoramento qualitativo e
quantitativo dos corpos d'água nas bacias hidrográficas do Rio Betume,
Jacaré-Curituba e São Francisco. Para o plantio no campo da Embrapa, que deve
começar em setembro, estão previstas ações de preparo das áreas, controle de
formigas e plantas invasoras e isolamento das áreas, além do monitoramento e
avaliação. Outras instituições têm se integrado como parceiras do projeto, a
exemplo da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba
(Codevasf), que também cedeu área para o plantio de mudas florestais. Para
Wandir, a integração dos parceiros tem sido fundamental para o desenvolvimento
do projeto, que tem servido desde o início para demonstrar o quanto se pode
agregar valor atuando em conjunto para resolver os problemas ambientais da
região. "Trata-se de uma área de desenvolvimento humano bastante reprimido
e ambientalmente muito sensível. Um projeto dessa natureza vai agregar muito
conhecimento e recuperar a sustentabilidade do local", afirmou.
Saulo
Coelho/Embrapa/Revista Caninde
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