A Caixa Econômica
Federal tem deixado muitos brasileiros preocupados. Isso porque o banco
declarou que acabou o crédito pro financiamento da casa própria para o ano de
2016, mesmo para os mutuários que tiveram o financiamento aprovado e pagaram a
entrada do próprio bolso. Como o dinheiro do financiamento não está
saindo, agora eles podem perder o
negócio.
Por meio de nota, a
Caixa diz já gastou todo o orçamento do ano para uma das modalidades de
crédito. O banco tem deixado desiludidas pessoas que entregaram papelada,
tiveram documentos analisados e o crédito autorizado, mas ficaram sem o
dinheiro.
“Só tem ladrão nesse
país roubando o dinheiro do povo”, afirma Varela sobre Operação Acarajé
Os casos que apresentam
problemas no empréstimo são os da linha
de crédito pró-cotista, que usa dinheiro do FGTS para financiar imóveis de até
R$ 750 mil. Só pode se candidatar, quem comprova que trabalha ou trabalhou pelo
menos três anos, com carteira assinada, estar com contrato de trabalho ativo ou
tem saldo na conta do FGTS com, no mínimo 10% do valor do imóvel.
A Associação Brasileira
dos Mutuários da habitação diz que somente no mês de janeiro recebeu, em média,
20 reclamações por dia de pessoas na mesma situação.
A Caixa Econômica
informou que não está mais liberando empréstimos nessa linha de financiamento
porque já usou, nos primeiros meses do ano, todo o orçamento que estava
previsto para 2016: R$ 700 milhões. Isso
é o equivalente a apenas 12% do valor que a Caixa emprestou ano passado no
pró-cotista.
O banco informou que
pediu mais dinheiro para o Ministério das Cidades para reabrir os
financiamentos e aguarda uma decisão do conselho curador do FGTS, que pode sair
ainda esta semana. Em nota, informou que todas as operações aprovadas pelo
banco serão honradas.
O representante da
Associação Brasileira dos Mutuários diz que a Caixa não podia ter aprovado um
crédito sem a garantia dos recursos. O Ministério das Cidades disse que vai
apresentar ao conselho curador do FGTS o pedido de mais recursos para o
pró-cotista numa reunião que está marcada para sexta-feira (26), em Brasília.
Mas não informou qual o valor que pode ser liberado.
Varela Noticias
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