A reunião da APSB –
Associação dos Prefeitos do Sertão da Bahia - marcada para esta quinta-feira
(02), no auditório Edson Teixeira, tinha áurea tão melancólica quanto
preocupante. “Todos vivem nos municípios, então os estados podem protelar suas
dívidas e nós ficamos com a corda no pescoço”, desabafava Gordo de Raimundo (PT
- Santa Brígida).
Representando o
prefeito de Paulo Afonso, Anilton Bastos (PDT) o vice, Jugurta Nepomuceno não
parecei feliz. “Minha filha, como estamos nesse momento eu nunca podia imaginar”.
Quando finalmente chega a prefeita de Glória, Ena Vilma (PP), a crise também
reinou. “Que conversa foi essa de marolinha?!, nós estamos passando apertos”.
Por exemplo, qual
prefeito não sente arrepio só de pensar no reajuste do piso salarial dos professores?,
é motivo de preocupação tanto para Estados e municípios, quanto para os
docentes.
Mas o que me levou a
escrever esta nota, companheiros, foi a falta de quórum na reunião. Meu título
foi generoso. A reunião que trataria de assuntos administrativos, com pauta e
convite feitos a tempo, para uma plateia de, no mínimo, 17 pessoas, apareceram
3. Passados quase duas horas. Estavam os 3.
O momento,
convenham-se, é difícil. Talvez explique o desanimo, contudo, pergunto: não
seria exatamente agora, a oportunidade de, em primeiro lugar, mostrar
solidariedade?, e depois, mostrando unidade para buscar um alívio junto à
federação?
Do jeito que vai, cada
um por si, e todos penalizados, fica difícil. Mas complicado ainda achar uma
saída para os próximos dias. Ou então conclui-se com isto que a UPB está em
baixa?, que os prefeitos da 10º região não acreditam mais que juntos possam mais.
Ozildo Alves.
Ozildo Alves.
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