sexta-feira, junho 03, 2016

PREFEITOS DO SERTÃO DA BAHIA NÃO COMPARECEM A REUNIÃO DA APSB.


A reunião da APSB – Associação dos Prefeitos do Sertão da Bahia - marcada para esta quinta-feira (02), no auditório Edson Teixeira, tinha áurea tão melancólica quanto preocupante. “Todos vivem nos municípios, então os estados podem protelar suas dívidas e nós ficamos com a corda no pescoço”, desabafava Gordo de Raimundo (PT - Santa Brígida).

Representando o prefeito de Paulo Afonso, Anilton Bastos (PDT) o vice, Jugurta Nepomuceno não parecei feliz. “Minha filha, como estamos nesse momento eu nunca podia imaginar”. Quando finalmente chega a prefeita de Glória, Ena Vilma (PP), a crise também reinou. “Que conversa foi essa de marolinha?!, nós estamos passando apertos”.

Por exemplo, qual prefeito não sente arrepio só de pensar no reajuste do piso salarial dos professores?, é motivo de preocupação tanto para Estados e municípios, quanto para os docentes.

Mas o que me levou a escrever esta nota, companheiros, foi a falta de quórum na reunião. Meu título foi generoso. A reunião que trataria de assuntos administrativos, com pauta e convite feitos a tempo, para uma plateia de, no mínimo, 17 pessoas, apareceram 3. Passados quase duas horas. Estavam os 3.

O momento, convenham-se, é difícil. Talvez explique o desanimo, contudo, pergunto: não seria exatamente agora, a oportunidade de, em primeiro lugar, mostrar solidariedade?, e depois, mostrando unidade para buscar um alívio junto à federação?


Do jeito que vai, cada um por si, e todos penalizados, fica difícil. Mas complicado ainda achar uma saída para os próximos dias. Ou então conclui-se com isto que a UPB está em baixa?, que os prefeitos da 10º região não acreditam mais que juntos possam mais.

Ozildo Alves.

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