segunda-feira, agosto 22, 2016

CONFIAR EM QUEM NESSE PAIS? SE ATE A JUSTIÇA ESTA SENDO CITADA EM CORRUPÇÃO.


O ministro do Supremo Tribunal Federal , Dias Toffoli, é um dos citados na proposta de delação premiada do empreiteiro José Adelmário Pinheiro Filho, o Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS. Segundo informações da revista Veja, Pinheiro cita em depoimento uma reunião que teve com o ministro. Eles já se conheciam, mas não teriam intimidade. Em certo momento da conversa, Dias Toffoli achou informou que estava com problemas de infiltração e na estrutura de alvenaria em sua casa, em um bairro nobre de Brasília. O empreiteiro então enviou à casa de Toffoli, dias depois, uma equipe de engenheiros, que verificaram falhas na impermeabilização da casa e sugeriram uma sugestão. Pinheiro indicou uma empresa para realizar o serviço, relatado como caro e complicado, e enviou sua equipe de engenheiros para realizar uma nova vistoria para certificar o trabalho. De acordo com o empreiteiro, o serviço foi integralmente pago pelo ministro – a proposta ainda não informa onde e quando foi a reunião, já que os detalhes só serão fornecidos caso delação seja aceita. No entanto, a força-tarefa da Lava Jato encontrou indícios, em mensagens de celular, de que Pinheiro e Dias Toffoli tinham uma relação de “proximidade”, como classificam os agentes da Polícia Federal. As mensagens mencionam visitas ao ministro, presentes de aniversário, festa em sua homenagem e alguns negócios.



Não há mensagens diretas entre os dois, mas informações passadas por Pinheiro a outros interlocutores. Em 2012, um alto funcionário da OAS Defesa, José Lunguinho Filho, envia uma mensagem. “Aniversário do Toffoli dia 15. Gosta de um bom whisky”. Na resposta, o empreiteiro pede: “Fale-me cedo do presente de Toffoli”. Outra mensagem, também em 2012, indica que ele foi à casa do ministro: Barreto avisa que o senhor leva em torno de 20 a 25 minutos para chegar na residência do Dr. Toffoli. Em 2014, nova conversa sobre o aniversário do magistrado, dessa vez entre Pinheiro e o ministro do Superior Tribunal de Justiça, Benedito Gonçalves. “Você vai ao aniversário do min Toffoli no domingo?”, pergunta o empreiteiro. Outros diálogos dizem respeito aos interesses da empresa. “Vou precisar de material para a AGU”, diz Pinheiro em 2013, questionando a um subordinado, Gustavo Rocha, se já viu outra mensagem sobre o ministro. Antes de chegar ao STF, Toffoli havia comandado a Advocacia-Geral da União (AGU). Já Gustavo Rocha era responsável pelo consórcio Invepar, concessionária do Aeroporto de Guarulhos. Também em 2013, o empreiteiro afirma a um interlocutor que trataria com o ministro sobre o “assunto dos aviões”. “O ministro marcou comigo terça, às 11:30 em Brasília x assunto dos aviões”, diz a mensagem.

Bahia Noticias

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