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Depois que o
vice-prefeito de Salvador, Bruno Reis (PMDB),
ventilou a possibilidade de ter o senador Otto Alencar (PSD) ao lado do
prefeito ACM Neto (DEM) em 2018, o líder democrata evitou falar sobre o cenário
futuro.
"Eu não vou
especular 2018 sob nenhuma hipótese. Tenho que ter cuidado, responsabilidade e
atenção. O ano de 2017 é um ano muito difícil. A gente acabou de sair de uma
eleição no ano passado, não tem sentido falar de 2018 agora. Eu respeito a
posição do vice-prefeito, tem todo direito de colocá-la", disse, após ser
provocado pelo Bocão News na manhã desta quinta-feira (2) na cerimônia de
abertura dos trabalhos na Câmara de Salvador. "Nesse momento, eu como
prefeito e como agente político, prefiro preservar o silêncio", reiterou.
A hipótese de o
prefeito caminhar com Otto, hoje aliado ao governador Rui Costa (PT), surgiu
depois que o grupo de oposição ligado a Neto passou a apoiar a candidatura de
Ângelo Coronel, do PSD, para presidente da Assembleia Legislativa da Bahia,
enquanto o PT apoiava a reeleição de Marcelo Nilo.
Na entrevista coletiva
concedida à imprensa, Neto voltou a creditar a desistência de Nilo como uma
derrota do governador Rui. "A Bahia sabe que o então candidato do
governador era Marcelo Nilo. Se dependesse do governador e do partido dele,
Marcelo Nilo partiria para 12 anos de liderança à frente da Assembleia Legislativa.
Todo mundo sabe que o governo se envolveu nos bastidores para tentar puxar o
tapete da candidatura de Ângelo Coronel", disse o gestor de Salvador.
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Bocão News
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