sábado, março 31, 2012

AS PEROLAS DE UM CHORROCHOENSE "ROXO" DE AMOR POR NOSSA TERRA

Se voce nunca visitou ou sim, o blog do chorrochoense do Advogado,escritor e jornalista Walter Araujo, veja essa perola e comece a visitar o blog do Walter que é cheio de noticias e de lindas fabolas de Chorrochó.

Chorrochó, bar Potiguar

Toda cidade, seja metrópole ou do interior, tem o seu ponto de encontro. São famosos, em todas as cidades, os bares freqüentados por artistas, jornalistas, políticos, intelectuais, escritores e gente que a fama não alcançou. Conheço alguns.

Chorrochó, minúscula cidade do sertão baiano, também tinha o seu mais famoso ponto de encontro: o bar Potiguar. Central, arejado, convidativo. Na segunda metade da década de 1960 lá despontou – e durou por muito tempo – uma espécie de sociedade irrequieta, formada de jovens, geralmente estudantes do então Colégio Normal São José, que fazia uma cidade alegre e hospitaleira. Esses jovens, a maioria proveniente da zona rural, construíram, dentro de seus limites interioranos possíveis, um mundo entrelaçado de fantasia e realidade.

O bar Potiguar, hoje desaparecido, era o ponto de encontro desses jovens, ávidos por atingir seus sonhos e propensos, todos eles, a trilharem o caminho do futuro em busca dos seus ideais.

A boemia se tornou uma sadia forma de agregação de amizades que perduraram. Muitas dessas pessoas hoje são profissionais, preocupados com tempo e objetivos, mas inarredavelmente ligados àquele passado de ternura e convivência responsável.

Sobressaíam-se, naquele tempo, nesse ambiente de amizade e cordialidade, uns mais jovens, outros mais experientes, como assíduos freqüentadores do bar Potiguar: Juracy Santana, Antonio Euvaldo Pacheco de Menezes, Francisco Ribeiro da Silva, José Ozório de Menezes, João Bosco de Menezes, José Juvenal de Araújo, Antonio Wilson de Menezes, Geraldo José de Menezes, Maria Lenisse Oliveira Alves de Santana, Almira Marques Ribeiro, Eremita Marques Ribeiro, Antonia Marques Ribeiro, Marinalva Araujo, Raimunda Ribeiro Coelho, Carlos Bispo Damasceno, Fabrício Félix dos Santos, Ernani do Amaral Menezes, José Eudes de Menezes, José Claudionor Menezes, José Evaldo de Menezes, Francisco Afonso de Menezes, José Jazon de Menezes, Antonio Cordeiro de Menezes, Antonio Geraldo Rodrigues de Menezes e tantos outros, alguns já falecidos. A lista é extensa, mas limito-me a alguns nomes para evitar um massacre maior da saudade. E havia, de quando em vez, a freqüência dos mais velhos, que nos deixavam mais seguros e amparados em nossas fragilidades de jovens inexperientes: Eloy Pacheco de Menezes, Horácio Pacheco de Menezes, José Calazans Bezerra, Luiz Pacheco de Menezes, Francisco Arnóbio de Menezes, José Pires Filho, Joviniano Cordeiro de Menezes, etc. E surgiam presenças fortuitas e rápidas como Dorotheu Pacheco de Menezes, que nunca sentava. Virgílio Ribeiro de Andrade era dono do Potiguar e responsável por agregar todas essas pessoas. Ágil, atencioso, exemplo de anfitrião.

E qual a importância dessa lembrança hoje? A resposta talvez esteja na certeza de que foram essas pessoas que sustentaram, naquele tempo em Chorrochó, a melhor escola que se possa ter na vida: a amizade.

http://araujo-costa.blog.uol.com.br/               

 fonte blog: Walter Araujo

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