O biólogo José Alves Siqueira e outros 99 pesquisadores, que durante
quatro anos fizeram o monitoramento do rio São Francisco, e das obras do
projeto de transposição, afirma, em entrevista ao jornal Folha de São Paulo que
o rio está em processo de "extinção inexorável".
O professor, que integra a equipe da Univasf (Universidade Federal do Vale do São Francisco), em Petrolina (PE), disse que o processo de extinção está em curso e que o rio está sofrendo profundamente com o desmatamento de suas matas ciliares.
Em relação à transposição afirmou que existe um passivo ambiental da obra, em torno de R$ 20 milhões, R$ 25 milhões. O professor disse ainda que o rio São Francisco é o rio mais barrado do Brasil e que as barragens de Três Marias, Sobradinho, Paulo Afonso e Xingó, exterminou os peixes que sobem as corredeiras para se reproduzir.
O professor, que integra a equipe da Univasf (Universidade Federal do Vale do São Francisco), em Petrolina (PE), disse que o processo de extinção está em curso e que o rio está sofrendo profundamente com o desmatamento de suas matas ciliares.
Em relação à transposição afirmou que existe um passivo ambiental da obra, em torno de R$ 20 milhões, R$ 25 milhões. O professor disse ainda que o rio São Francisco é o rio mais barrado do Brasil e que as barragens de Três Marias, Sobradinho, Paulo Afonso e Xingó, exterminou os peixes que sobem as corredeiras para se reproduzir.
Rio São francisco divisa BA/PE
Siqueira acha que é preciso viabilizar medidas em caráter emergencial com a implementação dos programas de recuperação de áreas degradadas. Segundo ele, as grandes empreiteiras têm obrigação de implementar esses planos de recuperação e isso não está acontecendo.
Siqueira afirmou ainda que a forte seca na região é mais um agravante porque a demanda por água aumenta, e os bancos de areia no São Francisco estão cada vez maiores. O professor conclui dizendo que a caatinga está vivendo um processo de aquecimento global e afirma que sua crítica não é sensacionalista.
Siqueira acha que é preciso viabilizar medidas em caráter emergencial com a implementação dos programas de recuperação de áreas degradadas. Segundo ele, as grandes empreiteiras têm obrigação de implementar esses planos de recuperação e isso não está acontecendo.
Siqueira afirmou ainda que a forte seca na região é mais um agravante porque a demanda por água aumenta, e os bancos de areia no São Francisco estão cada vez maiores. O professor conclui dizendo que a caatinga está vivendo um processo de aquecimento global e afirma que sua crítica não é sensacionalista.
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