A Secretaria de Estado da Segurança
Pública de Sergipe (SSP) apresentou na última segunda-feira (26) detalhes da
Operação Valquíria, deflagrada na quinta-feira (22) e que resultou na prisão de
32 pessoas, sendo seis mulheres. Outros três homens morreram em confronto com a
polícia ao tentarem resistir à prisão. O grupo criminoso é suspeito de roubos,
homicídios e tráfico de drogas em Sergipe, Pernambuco São Paulo.
As investigações começaram em
setembro de 2012 após o assassinato de duas pessoas no município de Carira, em
Sergipe. A partir daí, a polícia descobriu que os envolvidos faziam parte de um
grupo criminoso com atuação em diversas cidades.
“Essa quadrilha matou pelo menos 17
pessoas nesse período de quase um ano em que eles estão sendo investigados, mas
esse número pode ser bem maior. A maioria dos homicídios foi por disputa de
espaço para o tráfico de drogas ou por desentendimentos”, explica o delegado
Marcos Cardoso, do Departamento de Narcóticos (Denarc).
“Outra coisa que chama atenção é que
cada vez mais mulheres estão entrando no crime para dar continuidade aos
negócios dos companheiros já presos ou mortos”, observa o delegado do Denarc,
Osvaldo Resende.
Durante a ação policial foram apreendidos 34
veículos entre motocicletas e automóveis de luxo avaliados em mais de R$ 1,2
milhões. Foram apreendidas 7 armas de fogo. Uma pistola Glock calibre 9
milímetros, uma espingarda calibre 12 com seis
munições, dois revólver calibre 38, uma pistola
calibre 380 e dois carregadores, duas pistolas calibre .40
Além disso, foram apreendidos mais de 100 quilos de entorpecentes, sendo 36 kg de maconha, 64 kg de crack e 5 kg de cocaína. A polícia apreendeu, ainda, mais de R$ 200 mil em dinheiro, jóias, aparelhos celulares, outros objetos e mais de R$ 1 milhão em cheques de terceiros, referentes a compras de drogas, receptação de produtos roubados e atividades de agiotagem.
Além disso, foram apreendidos mais de 100 quilos de entorpecentes, sendo 36 kg de maconha, 64 kg de crack e 5 kg de cocaína. A polícia apreendeu, ainda, mais de R$ 200 mil em dinheiro, jóias, aparelhos celulares, outros objetos e mais de R$ 1 milhão em cheques de terceiros, referentes a compras de drogas, receptação de produtos roubados e atividades de agiotagem.
O poder aquisitivo do grupo era tão
alto que muitos componentes diziam ter influência no meio jurídico. “O que nos
surpreendeu foi essa sensação de impunidade que eles tinham, de achar que estão
acima da lei. Alguns presos na Operação Valquíria já haviam sido detidos
anteriormente, mas foram logo foram soltos. Na investigação não encontramos
nenhum indício de que tenha realmente havido algum tipo de ‘favorecimento’ do
Poder Judiciário a esses criminosos”, afirma o delegado Gilberto Guimarães, da
Divisão de Inteligência da Polícia (Dipol).
De acordo com Katarina Feitoza,
superintendente da Polícia Civil, as investigações vão continuar para
identificar como era feita a lavagem de dinheiro, pois os componentes da
quadrilha podem ter ainda mais poder aquisitivo em bens em nome de ‘laranjas’.
Em entrevista ao radialista Jailton
Santana, no Jornal da Ilha FM, o delegado de polícia Gilberto Guimarães disse
que alguns elementos da quadrilha presa semana passada disseram, em seus
depoimentos, que tinham influência junto a servidores do Poder Judiciário. E que
ainda a suspeita, que o dinheiro dos criminosos teriam financiado campanhas
eleitorais de alguns municípios sergipanos.
A quadrilha, segundo a polícia, é
formada por empresários, traficantes de drogas, agiotas, assaltantes e
homicidas.
Com informações do G1 e NE noticias
Imagens: programa tolerância zero(record) e Jaénoticias.com
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