A educação está
transformando a vida de 200 agricultores familiares remanescentes de
quilombolas, em Lagoinha, distrito do município de Nova Canaã, no Sudoeste
baiano. Eles integram as turmas do Todos Pela Alfabetização (Topa), programa do
Governo do Estado que, em parceria com o Ministério da Educação (MEC), já
alfabetizou 1 milhão e 300 mil baianos acima de 15 anos, adultos e idosos,
garantindo, assim, o direito dessas pessoas. O Topa já matriculou,
aproximadamente, 11 mil remanescentes de quilombo, em todo o Estado.
Em Lagoinha, o trabalho
do Topa conta com a parceria da Associação dos Agricultores Familiares
Remanescentes de Quilombolas de Lagoinha. “Em Lagoinha, estamos alfabetizando
pessoas que nunca tiveram a oportunidade de aprender a ler e a escrever durante
sua trajetória de vida e, agora, vão ao banco fazer as transações de renovação
de crédito para a lavoura como cidadãos de verdade. Mais do que isso, estamos
realizando nas nossas 25 turmas um trabalho de resgate e valorização da
história das tradições quilombolas”, declara Romilce Rodrigues, que, além de
representar a Associação, é coordenadora do Topa em Lagoinha.
Programa Topa – Desde
2007, quando o Todos Pela Alfabetização (Topa) foi iniciado, mais de um milhão
de baianos já aprenderam a ler e a escrever através do programa. Este ano, em
toda a Bahia, 98 mil pessoas estão sendo alfabetizadas pelo programa, que
beneficia pessoas historicamente excluídas do processo educacional. Respeitando
a diversidade e valorizando o povo mais humilde, o programa tem beneficiado
pescadores, quilombolas, pessoas da terceira idade e portadores de necessidades
especiais, como deficiência visual e auditiva, entre outras comunidades.
Fonte: Ascom/sec. Educação
Fonte: Ascom/sec. Educação
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