Joesley Batista,
delator responsável pelas gravação que deu origem à primeira denúncia contra
Michel Temer, por corrupção passiva, reagiu à nota do peemedebista, divulgada
na noite de ontem (sexta, 1). Também em nota, Joesley chama Temer de “ladrão
geral da República”.
Nesta sexta-feira (1),
além de voltar a pedir suspeição de Janot, Temer criticou os acordos de delação
do doleiro Lúcio Funaro e dos empresários da JBS. Na quinta-feira (31.ago),
Joesley Batista entregou novos áudios, que tinham sido deletados do aparelho que
usou para gravar Temer. O empresário e delator foi chamado de “grampeador-geral
da República” na nota divulgada pela Secretaria Especial de Comunicação Social
da Presidência da República.
“Outro agravante é o
fato de o grampeador-geral da República ter omitido o produto de suas incursões
clandestinas do Ministério Público. No seu gravador, vários outros grampos
foram escondidos e apagados. Joesley mentiu, omitiu e continua tendo o perdão
eterno do procurador-geral. Prêmio igual ou semelhante será dado a um criminoso
ainda mais notório e perigoso como Lúcio
Funaro?”, encerra a nota.
Joesley reagiu,
afirmando em sua nota que Temer “envergonha” todos os brasileiros e que a
delação premiada é um direito que Temer tem o dever de respeitar. “Atacar os
colaboradores mostra no mínimo a incapacidade do senhor Michel Temer de
oferecer defesa dos crimes que comete”, disse Joesley.
Antônio Cláudio Mariz
de Oliveira, advogado do peemedebista afirmou que a nota de Joesley não merece
resposta pela “sua origem e do conhecido comportamento absolutamente reprovável
do delator”
Leia a íntegra da nota
de Joesley Batista:
“A colaboração premiada
é por lei um direito que o senhor presidente da República tem por dever
respeitar. Atacar os colaboradores mostra no mínimo a incapacidade do senhor
Michel Temer de oferecer defesa dos crimes que comete. Michel, que se torna
ladrão geral da República, envergonha todos nós brasileiros.”
Congresso em Foco
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