quinta-feira, junho 19, 2014

DEM REALIZA CONVENÇÃO EM SALVADOR-BA


A convenção que homologou nesta quarta-feira, 18, a chapa de Paulo Souto (DEM), candidato ao governo, Joaci Góes (PSDB), vice, e Geddel Vieira Lima (PMDB), ao Senado, foi uma celebração antipetista, reunindo cerca de duas mil pessoas da capital e interior numa casa de eventos de Salvador.
A chapa oposicionista construiu uma coligação com 17 partidos.  O 18º partido, que seria o PSC, deve ser anunciado hoje - na eleição de 2012,  o prefeito ACM Neto (DEM) reuniu cinco siglas.
Acenos para o interior
Todos os oradores criticaram a gestão do governador  Jaques Wagner e da presidente Dilma Rousseff.  Neto fez um discurso contundente, sepultando a lua de mel com o governador. Pediu que os eleitores do interior reajam da mesma forma que, segundo ele, os votantes de Salvador  fizeram quando ele foi eleito prefeito.
"Enfrentei muitos poderosos. Tentaram fazer o discurso da chantagem e do medo, que a cidade não poderia ser governada por um prefeito que não fosse aliado da presidente da república. Mas o povo não se deixou intimidar", disse. "Vamos enfrentar os poderosos e as máquinas que serão usadas, o dinheiro que vai surgir e o discurso intimidatório que será trazido para a Bahia", afirmou.

O peemedebista Geddel Vieira Lima adotou  refrão católico, dizendo "minha culpa, minha culpa, minha máxima culpa" pelo fato de ter, na eleição de 2006 para o governo do estado, apoiado Wagner. "Se arrependimento matasse, não estaria aqui falando com vocês", discursou, criticando a gestão de áreas como segurança, saúde e educação.

Geddel apontou  supostas promessas não realizadas pelo governador. "Cadê a fábrica da JAC Motors? E o Porto Sul, que não saiu do papel?".
Ex-ministro da Integração Nacional na gestão do ex-presidente  Luiz Inácio Lula da Silva, Geddel elogiou o petista, por ter dado "contribuições fundamentais para o país", mas disse que ele errou ao "inventar" uma liderança como a presidente Dilma, que estaria deixando escapar as conquistas devido à alta inflação, ao baixo crescimento e ao aumento do desemprego.

Fonte: Atarde


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