Mensagens da Casa Civil
da Presidência da República revelam como funciona a troca de favores entre
autoridades e seus padrinhos políticos. Ministro do TCU conseguiu indicar a
esposa para o Superior Tribunal de Justiça e o irmão para o Tribunal Superior
do Trabalho com a ajuda de Dilma Rousseff. Antes disso...
Robson Bonin e Hugo
Marques
O ministro Walton
Alencar: ele dava atenção especial a processos de interesse do governo em troca
da nomeação da mulher para uma vaga no STJ
O ministro Walton
Alencar: ele dava atenção especial a processos de interesse do governo em troca
da nomeação da mulher para uma vaga no STJ (VEJA)
No organograma dos
poderes, o Tribunal de Contas da União (TCU) exerce o papel de guardião dos
cofres públicos. Do superintendente de uma repartição federal na Amazônia ao
presidente da República, ninguém está livre de prestar contas ao órgão. É do
TCU a missão de identificar e punir quem rouba e desperdiça dinheiro público,
seja um servidor de terceiro escalão, um ministro de Estado ou uma dezena de
diretores da Petrobras. Enfrentar interesses poderosos é da natureza do trabalho
do tribunal. Por isso, seus ministros gozam de prerrogativas constitucionais,
como a vitaliciedade no cargo, destinadas a lhes garantir autonomia no
exercício da função. No mundo ideal, o TCU é plenamente independente. Na
prática, troca favores com o governo, sujeita-se às ordens do Palácio do
Planalto e, assim, contribui para alimentar a roda do fisiologismo, mal que a
corte, em teoria, deveria combater. VEJA teve acesso a um conjunto de mensagens
que mostram que há ministros dispostos a servir aos poderosos de turno a fim de
receber generosas contrapartidas, como a nomeação de parentes para cargos de
ponta.
Trocadas durante o
segundo mandato do presidente Lula, as mensagens revelam o ministro Walton
Alencar, inclusive quando comandava o TCU, no pleno gozo de uma vida dupla. Nos
julgamentos em plenário e nas manifestações públicas, Walton era o magistrado
discreto, de perfil técnico, que atuava com rigor e independência. Em privado,
era o informante, os olhos e os ouvidos no TCU de Dilma Rousseff, à época chefe
da Casa Civil, e de Erenice Guerra, então braço-direito da ministra. Walton pôs
o cargo e a presidência do tribunal a serviço da dupla. E o fez não por mera
simpatia ou simples voluntarismo. Em troca, ele recebeu ajuda para emplacar a
própria mulher, Isabel Gallotti, no cargo de ministra do Superior Tribunal de
Justiça (STJ). A trama toda ficou registrada em dezenas de mensagens entre
Walton e Erenice, apreendidas em uma investigação da Polícia Federal. Com a
colaboração das mulheres mais poderosas do Palácio do Planalto no segundo
mandato de Lula, Walton conseguiu mobilizar um espantoso generalato de
autoridades para defender a indicação da esposa.
Fonte:Veja
Um comentário:
BOA TARDE A TODOS,
PRECISAMOS ACABAR COM ISSO, A DILMINHA ESTÁ SAINDO LOGO, LOGO, PARA ACABAR COM ESTA VERGONHA QUE ESTÁ TOMANDO CONTA DO NOSSO PAÍS, AGORA TODOS DA CORTE É DO LADO DESTA PRESIDENTE, COMO VAMOS ACABAR COM A CORRUPÇÃO E ROBALHEIRA.
REALMENTE É VERGONHOSO.
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