Em outra frente da
oposição para questionar o adiamento do pagamento do abono salarial, o deputado
José Carlos Aleluia (DEM-BA) anunciou que vai apresentar um Decreto Legislativo
para anular a decisão do Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao
Trabalhador (Codefat) de transferir parte do pagamento para o ano que vem.
"Com o calote do
abono salarial, a presidente Dilma Rousseff sacrifica os trabalhadores, mas
continua incapaz de cortar na própria carne, reduzindo o excessivo número de
ministérios para realmente fazer o ajuste fiscal", disse o deputado, por
meio de nota.
Aleluia acredita que o
Congresso conseguirá derrubar a medida, que também faz parte do pacote de
ajuste fiscal. "A cruel medida anunciada atinge milhões de trabalhadores,
cuja renda não ultrapassa dois salários mínimos e dependem do abono",
afirmou.
Explicações
O líder do PPS, Rubens
Bueno (PR), deve enviar um pedido de informações ao ministro do Trabalho,
Manoel Dias, cobrando explicações para a alteração das datas do desembolso.
"Também queremos saber se com o adiamento do pagamento os trabalhadores
terão alguma contrapartida, como a correção monetária do valor do
benefício", afirmou o deputado, também por nota divulgada pela assessoria
de imprensa. O PPS também estuda outras medidas que possam ser tomadas para
reverter a decisão do Codefat.
Mais cedo, o líder do
PSDB na Câmara dos Deputados, Carlos Sampaio (SP), anunciou que entrará na
próxima semana com uma Ação por Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF)
no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o adiamento.
Nesta semana, o Codefat
aprovou o calendário proposto pelo governo para o pagamento do abono salarial,
empurrando para 2016 parte dos desembolsos previstos para este ano. Com isso,
cerca de R$ 9 bilhões que seriam pagos neste ano ficarão para o ano que vem.
Um comentário:
PARABÉNS ELOY OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO DE CHORROCHÓ FICANDO CADA VEZ MELHOR,QUE MUITOS BRASILEIROS POSSAM SABER QUE TEM ALGUÉM LUTANDO POR SEUS DIREITOS DENTRO DA POLITICA BRASILEIRA.
Postar um comentário