terça-feira, agosto 11, 2015

VEM AI, O NOVO PARTIDO LIBERAL(PL).OU, O RETORNO, DO PL.


Ainda em fase de recriação, o Partido Liberal pretende abrigar oito deputados estaduais e 47 prefeitos do PDT na Bahia. No entanto, caso a legenda não desponte, eles devem continuar em sua sigla de origem até as eleições em 2016. O arquivamento de registro do PL pelo Tribunal Superior Eleitoral, na semana passada, faz com que o principal articulador da legenda no estado, Marcelo Nilo, planeje estratégias até outubro próximo - prazo máximo de criação de partidos. Em almoço com jornalistas, nesta segunda-feira (10), o presidente da Assembleia Legislativa da Bahia disse que o Partido Liberal tem 80% de chances de disputar o pleito em 2016, contudo, caso não seja concebido, poderá ir sozinho para a nova legenda.

O grupo que organiza o PL a nível nacional deve entregar, nesta segunda-feira, mais 500 mil assinaturas de apoiamento para novo registro no TSE. Antes do arquivamento, o grupo conseguiu entregar 67.924 assinaturas consolidadas e 99.703 certificadas, totalizando 167.924 assinaturas. A greve do Judiciário foi a justificativa para o impedimento de validação. Na Bahia esse número sobe de 11 mil para 23 mil assinaturas consolidadas.

“Tenho 99% de certeza que o PL será criado, mas para participar dessa eleição é de 80%. Caso não ocorra eu vou sozinho para o PL, porque não me considero mais dentro do PDT, e não tenho a preocupação de participar dessa eleição”, disse Nilo. O presidente da Alba mira o Senado em 2018.

Contudo, a estratégia - caso o PL não esteja oficializado até outubro próximo - é que os parlamentares e prefeitos continuem no PDT para não perderem seus direitos políticos. No entanto, a tática pode fortalecer o palanque do prefeito ACM Neto (DEM), na capital baiana, em que recebe o apoio oficial do partido. Outra estratégia que pode minar é a divisão de cargos. Atualmente dois pedetistas compõem o primeiro escalão do governo Rui Costa – Paulo Câmera na Secretaria de Agricultura e Nestor Duarte na Administração e Ressocialização. Inclui-se também as cadeiras no segundo escalão. Porém, segundo Nilo, os cargos são de cotas pessoais e não do partido, indo, automaticamente, para a cota do PL.



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