Dentro das estratégias
de convivência coma estiagem, a caprinocultura é uma das alternativas para o
desenvolvimento do semiárido. Isso porque os caprinos se adaptam bem a um
ambiente escasso de água. Para se ter uma ideia, uma cabra consome 6 litros de
água por dia, enquanto o boi necessita de 80 a 90 litros em média. Além disso,
a carne do cabrito e o leite da cabra trazem benefícios à saúde.
Entre os exemplos da
carne, podemos citar baixo teor calórico, por possuir teores de gordura entre
50% e 65% inferiores ao corte bovino; baixa taxa de colesterol; riqueza em
cálcio e proteína; presença de ômega 3 e ômega 6 que está diretamente ligadas à
resistência imunológica e à função anti-inflamatória. Já o leite da cabra
possui uma porcentagem média do teor de proteína de 3,98%; tem alto valor
nutritivo; qualidade dietética; alta digestibilidade, além de ser ideal para
crianças alérgicas ao leite de vaca, recém-nascidos e pessoas idosas.
Dentro desta
perspectiva, o Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) é exemplo no trabalho
que está desenvolvendo junto aos criadores. As ações são voltadas para gestão,
criação, manejo de rebanho e de pastagens, melhoramento genético, além da
produção e armazenamento de forragem. Os trabalhos do Instituto são focados
para o desenvolvimento de inovações tecnológicas sustentáveis e integradas com
os saberes locais nas diversas atividades rurais.
Revista Cabra&Ovelha
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