O encontro do Partido
Progressista ocorrido esta noite, na Câmara Municipal de Paulo Afonso, com suas
lideranças estaduais - João Leão (PP), vice- governador da Bahia e presidente
da sigla, e a regional: o deputado federal Mário Júnior (PP) acompanhado de
todo seu Staff teve como ponto crucial apresentar a sua militância os rumos que
a legenda tomará nestas eleições além de apresentar seus pré-candidatos à
vereança.
Oficialmente, diga-se,
o PP não declarou apoio a nenhuma candidatura ou entrou em detalhes sobre a
pergunta do momento: quem será o vice de Paulo de Deus (PMDB)?, há coisas, no
entanto, que não precisam ser ditas. Dada a evidencia e à lógica.
A narrativa pepista
imprimida tanto pelo presidente do Diretório Municipal, Dernival Oliveira como
por Mário Júnior focou a luta para esses homens construírem a alternativa em
Paulo Afonso.
“Nossos primeiros
comícios, vice-governador, tinham cinco pessoas, não pense que foi fácil,
sempre tentaram nos derrubar e nos calar, mas aqui estamos até hoje”, rememorou
Mário Júnior.
Enquanto Val fazia um
breve histórico de como juntou-se ao então deputado Mário Negromonte e do por
quê, aqui em Paulo Afonso, o palanque da oposição ser o berço natural do
governador Rui Costa (PT), foi interrompido por um som ruidoso. Era Paulo de
Deus convidado para o evento e sua militância acachapante.
Abraços e carinhos sem
ter fim
A naturalidade com que
o pré-candidato peemedebista transita no ninho pepista indica muitas horas de
diálogo. Paulo de Deus e Mário Júnior, hoje, são homens que falam a mesma
língua. Têm o mesmo adversário e o mesmo propósito:
“Eu quero avisar a
vocês que a era do chicote acabou. Nós não vamos ganhar as eleições daqui a
quatro anos, nós vamos ganhar agora”, disse Mário.
Terminado os discursos,
em que João Leão disse entender bem de “querelas municipais”, os políticos em
questão se abraçaram. Depois, cada um seguiu seu rumo. Mário Júnior ainda
salientou que o convite também foi dirigido a pré-candidato a prefeito Raimundo
Caires (PSB).
“Não entendi porque ele
não veio, vou insistir que precisamos sair unidos. A oposição precisa sair
unida”.
Ozildo Alves
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