A velocidade com que
operários consertaram a cratera que surgiu no município de Fukuoka, no Japão,
chamou a atenção de pessoas em todo o mundo. O buraco de 30 metros de largura e
15 metros de profundidade surgiu em um cruzamento entre duas avenidas
importantes da cidade, depois que obras de ampliação da linha de metrô
provocaram o afundamento da pista e rompimento de tubulações. Os operários
trabalharam dia e noite para corrigir o estrago e, apenas sete dias depois, a
pista foi liberada com um solo 30 vezes mais resistente e com todas as
sinalizações de trânsito repostas. Um caso semelhante que ocorreu na Bahia
levou “apenas” 15 vezes mais. Em junho de 2013, uma cratera surgiu às margens
da BR-324 depois que fortes chuvas atingiram a Região Metropolitana de
Salvador. Inicialmente, o buraco atingiu duas faixas da via marginal que dá
acesso ao Porto Seco Pirajá. As condições climáticas, contudo, fizeram o espaço
aumentar, chegando a 30 metros de largura e nove de profundidade – ou seja,
menor do que a que surgiu no Japão. A ViaBahia, concessionária responsável pelo
trecho, só liberou o tráfego na via no dia 24 de setembro – ou seja, 111 dias
depois. Na época, a empresa alegou que a condição climática era o principal
motivo do atraso, porque impedia a atuação de operários e máquinas. Veja aqui o
vídeo do trabalho dos japoneses:
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