Neste domingo, foi
anunciado que o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, vai se reunir no
próximo dia 17 com secretários de Assuntos Penitenciários e de Segurança
Pública de todos os estados e do Distrito Federal para discutir ações para
conter a crise do sistema penitenciário no país.
Espero que ele explique
algo…
Foi manchetado na Folha
de S. Paulo a 23 de maio de 2014:
O deputado estadual
Luiz Moura (PT) participou de uma reunião, em março deste ano, em que estavam
presentes ao menos 13 integrantes da facção criminosa PCC, de acordo com
informações obtidas pela Folha com a cúpula da polícia.
Entre eles estava um
dos criminosos acusados de participar do furto do Banco Central, no Ceará, em
2005, quando foram levados R$ 164,8 milhões, além de um procurado da Justiça
por roubos a bancos.
A reunião ocorreu na
sede da Transcooper, zona leste da capital, cooperativa da qual o deputado faz
parte, segundo documentos da Junta Comercial de São Paulo.
Moura é aliado do
secretário municipal de Transportes, Jilmar Tatto (PT).
A Transcooper tem
permissão da prefeitura para explorar linhas de ônibus em três áreas da cidade.
E nesta segunda-feira,
9 de janeiro, faz aniversário de dois
anos o rombo do Estadão:
O secretário da Segurança Pública, Alexandre
de Moraes, aparece no Tribunal de Justiça de São Paulo como advogado em pelo
menos 123 processos na área civil da Transcooper. A cooperativa é uma das cinco
associações e empresas citadas em investigação que apura suposta formação de
quadrilha e lavagem de dinheiro do Primeiro Comando da Capital (PCC).
O secretário afirmou,
em nota, que “renunciou a todos os processos que atuava como um dos sócios do
escritório de advocacia” no qual trabalhava. Ele disse ainda que solicitou, em
1.º de janeiro, uma licença temporária de sua inscrição como advogado na Ordem
dos Advogados do Brasil (OAB).
Segundo a nota, Moraes
começou a advogar para a Transcooper no dia 27 de janeiro de 2011 em causas
civis e administrativas. “Não houve qualquer prestação de serviços advocatícios
– nem pelo secretário nem pelos demais sócios – às pessoas citadas em possível
envolvimento com o crime organizado, em 2014. O contrato se referia
estritamente à pessoa jurídica da cooperativa”, informou a nota. Até esta
quinta-feira, 8, Moraes permanecia no site do TJ como defensor da cooperativa.
Antes de ser anunciado
para o cargo, Moraes comandava um dos mais famosos escritórios de advocacia em
São Paulo. Entre seus clientes estão empreiteiras, associações e políticos.
São apenas indicativos
de porque, talvez, o ministro da Justiça tenha evitado empregar as três
letrinhas PCC, em suas entrevistas após o massacre do dia 1/1/17. São apenas
indicativos de porque, talvez, o
hoje ministro Moraes, tenha preferido
mentir, no frigir dos ovos, referindo que tudo não passa de “acerto interno de
contas”.
Com a palavra, o
ministro…
Yahoo
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