A Secretaria da Segurança Pública (SSP) emitiu nota oficial ontem à tarde para negar a prisão de suspeito relacionado ao atentado contra o desembargador Luís Mendonça, presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE/SE) e o cabo Jailton Batista Pereira, da Polícia Militar. O crime ocorreu no último dia 18 de agosto, na Avenida Beira-Mar, zona sul, e ainda está sob investigação sigilosa da polícia sergipana.
Por volta das 15h de ontem, circularam informações divulgadas no site Twitter, segundo as quais um sobrinho do desembargador teria sido o mentor do crime e preso na cidade de Barreiras, no oeste da Bahia. Segundo a nota, o secretário da Segurança, João Eloy de Menezes, levantou a veracidade da informação junto ao secretário da Segurança da Bahia, delegado César Nunes, que apurou o fato junto à Delegacia de Barreiras e também negou a possível prisão. Os delegados que tratam do caso, ligados ao Complexo de Operações Policiais Especiais (Cope), também negaram a informação.
A nota frisa que a polícia continua com o processo investigativo a fim de elucidar o caso no menor período de tempo possível. O atentado completará um mês no próximo sábado e estaria com as investigações concentradas em Alagoas, estado onde está registrado o carro usado pelos criminosos no dia do crime. A bordo dele, quatro homens armados de pistolas e escopetas calibre 12 dispararam 37 tiros contra o carro oficial do Tribunal de Justiça que o levava para o trabalho. Mendonça não se feriu, mas o cabo Jailton - seu motorista particular - foi baleado na cabeça e, desde então, está em coma induzido na UTI do Hospital de Urgência João Alves Filho (Huse). (Gabriel Damásio)
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