quarta-feira, agosto 29, 2012

UM BOM EXEMPLO PARA OS ALUNOS DE CHORROCHO DA BAHIA DO BRASIL


A Prefeitura de Florianópolis decidiu fazer uma reforma na Escola Básica Maria Tomázia Coelho depois que a aluna Isadora Faber, de 13 anos, denunciou os problemas do colégio em uma página Facebook. O Diário de Classe, criado por Isadora, já recebeu o apoio de 141 mil pessoas, que "curtiram" a página. A Secretária de Educação de Florianópolis, Sidneya Gaspar de Oliveira, disse que a atitude da aluna é "brilhante" e "saudável" e que a página funciona como uma ouvidoria.

Além de reclamar sobre fios desencapados, carteiras quebradas, portas sem maçaneta e ventiladores que dão choque, Isadora fez críticas sobre o fraco desempenho de o desempenho dos professores auxiliares. "Quando temos aulas com auxiliares, elas dão um texto e uma pergunta e é sempre isso, acho que o tempo poderia ser melhor aproveitado", escreveu. A Secretária de Educação disse que vai analisar a situação. O parecer será divulgado na segunda-feira (3) e o docente poderá ser substituído.


A diretora da escola em que Isadora estuda se reúne com representantes da Secretaria de Educação. (Foto: Divulgação/Fábio Pacheco)

Dentro da escola, a iniciativa tem sido duramente criticada. Muitos amigos se afastaram e os professores, alguns deles vítimas das denúncias da página, consideram a ação um absurdo. Num comentário, uma das professoras perguntou onde estava a menina meiga que visitava muito a biblioteca e pediu para que a garota deixe de trilhar caminhos obscuros ou terá um futuro triste.

Em casa, Isadora recebe o apoio da mãe, Mel Faber. "Ela levantou uma bandeira muito forte, a da educação, e isso nunca pode ser podado", diz". Assim que a página foi criada, Mel foi convocada à escola e avisada: era melhor tirar essa ideia da cabeça da menina antes que ela começasse a sofrer ameaças ou até fosse presa. "Fui taxativa no meu não. Minha filha quer o que é dela por direito", afirmou. A diretora da escola, Liziane Diaz Farias, disse que pediu a Mel para que a imagem de alunos, funcionários e professores da escola fossem preservadas, mas não desencorajou a iniciativa.

Além dos reparos na estrutura física do colégio, a diretora afirmou que será feito um trabalho de conscientização dos alunos para evitar vandalismo. "“Os alunos tem que saber que a participação deles é fundamental para preservar um bem público”, disse Liziane.

Fonte: revista epoca

 

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