Uma atividade sobre transgeneridade levou 41
famílias a cancelarem as matrículas de 73 alunos numa escola da cidade de
Sacramento, na Califórnia, Estados Unidos. A polêmica atividade consistia numa
encenação, na qual um menino foi
inicialmente apresentado à sala com um nome masculino e, depois de ir ao
banheiro, voltou com roupas femininas e foi apresentado novamente à sala de
aula como menina. O caso ocorreu com turmas de educação infantil, etapa na qual
as crianças estão na faixa dos 5 anos.
A professora Kaelin
Swaney também leu para as crianças o livro I am Jazz, que aborda a história de
um menino transgênero. A aula foi realizada logo antes de as crianças entrarem
em férias, na metade do ano. Nos Estados Unidos, o ano letivo começa entre agosto
e setembro.
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Em entrevista ao site
pró-vida Life Site News, vários pais queixaram-se, dizendo que a atividade
deixou seus filhos traumatizados e que não foram informados de antemão a seu
respeito. Segundo os pais, muitas das crianças choravam enquanto perguntavam
aos seus pais se elas também teriam que mudar de gênero.
A lei da Califórnia
exige que se notifique aos pais quando conteúdos de educação sexual forem
tratados na escola e permite que eles optem por não permitir que seus filhos
participem das aulas com esse tema. Mas
o conselho escolar da Rocklin Academy – escola onde o escândalo ocorreu –
respondeu que não precisava contar aos pais sobre lições que abordam identidade
de gênero, porque esse tema “não está incluído na área de educação sexual”.
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permitia aos transgêneros usar o banheiro que quisessem
A coordenação da escola
afirmou ainda que exibir a transição de gênero do menino de cinco anos não dará
abertura para ações judiciais, já que a Califórnia proíbe a discriminação com
base na identidade e expressão de gênero.
Uma porta-voz da
escola, Elizabeth Ashford, disse a uma rede local de tevê que “é uma vergonha”
que os pais estejam tirando seus filhos da instituição por essa razão.
Com informações de Life
Site News.
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