O Ministério Público de
São Paulo quer saber por que onze pessoas ligadas ao ex-presidente Lula
receberam apartamentos da OAS nos mesmos moldes do tríplex do Guarujá. Reportagem
da revista Veja dessa semana aponta que o caso é investigado pelos promotores
Cássio Conserino e Ricardo Blat, os mesmos que pediram a prisão do
ex-presidente Lula por ameaça à ordem pública e risco de evasão.
Encabeçada por Rosemary
Noronha, amiga íntima de Lula e ex-chefe de gabinete da Presidência da
República em São Paulo, essa turma tem em comum mais do que a proximidade com o
nome mais ilustre do PT.
Ex-cotistas da falida
Bancoop, todos foram contemplados com imóveis cuja construção a OAS assumiu, da
mesma forma que ocorreu com o notório tríplex do Guarujá, que Lula afirma não
ser dele. Tal como no caso do tríplex reformado e mobiliado para a família Lula
da Silva, os apartamentos dos onze petistas, embora entregues há pelo menos
dois anos, continuam em nome da empreiteira.
Além de Rosemary Noronha,
estão na lista do MP: a filha de Rosemary, Mirelle Noronha; o presidente da
CUT, Vagner Freitas; o ex-ministro da Previdência Social, Carlos Gabas; o
ex-tesoureiro do PT e ex-presidente do Bancoop, João Vaccari Neto; o
ex-guarda-costas de Lula, Freud Godoy; José Carlos Espinoza e Rogério Aurélio,
ambos ex-seguranças de Lula; Marice Correa de Lima, cunhada de Vaccari; Ana
Maria Érnica, ex-diretora do Bancoop; e o ex-diretor da CUT, Osvaldo Bargas.
Segundo a revista
semanal, cada um deles recebeu da OAS um apartamento avaliado entre R$ 600 mil
e R$ 1,5 milhão. O MP teria já descoberto que nenhum deles possuem documentos
de propriedade dos imóveis, embora sejam os reais proprietários.
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